Mostafa Qane'ei, secretário da Sede para o Desenvolvimento de Biotecnologia da Vice-Presidência do Irã para a Ciência e Tecnologia, foi citado pela IRNA como dizendo no domingo que os técnicos iranianos tenham adquirido a tecnologia para converter águas residuais produzidas por unidades residenciais para água fazenda.
"O projeto foi concluído por especialistas nacionais que trabalham com sede na área de tratamento de água", acrescentou.
O funcionário observou que, além de cultivar, o esgoto produzido por complexos residenciais pode ser tratada e usada para irrigar estufas ligadas a esses complexos, bem como parques e outros espaços verdes ao redor deles.
"A tecnologia vai permitir que o país reduzir muito a água potável que normalmente é desperdiçado para tais fins", disse ele.
Qane'ei acrescentou que o sistema de tratamento de águas residuais domésticas tem sido já em uso nos países desenvolvidos e sua tecnologia foi adquirida por especialistas iranianos que estão dispostos a encontrar novas maneiras de economizar água potável.
O funcionário disse que as negociações têm sido realizadas com Teerã Município, a fim de promover o uso desta tecnologia para a conversão das águas residuais produzidas pelas famílias às da água na agricultura.
A escassez de água tem sido um problema crônico no Irã e os especialistas acreditam que a aquisição da nova tecnologia ajudará o país a fazer face a este desafio de uma forma melhor.
Em meados de maio, o ministro da Energia do Irã, Hamid Chitchian alertou para possíveis cortes de abastecimento de água e racionamento no verão, convidando o público para reduzir o consumo.
Chitchian disse que o Irã está às voltas com uma drástica redução na precipitação, que tem visto reservas de águas subterrâneas esgotar acentuadamente em meio a um aumento da temperatura.
Segundo o vice-ministro do Interior, Esmaeil Najjar, mais de 500 cidades iranianas estão lutando com a escassez de água potável.